Para quem não conhece, os carimbos são utilizados desde a antiguidade. Os primeiros relatos de carimbos que se tem história remontam de mais de 3.000 anos A.C. na Mesopotâmia, onde utilizavam gravuras escavadas em rolos de pedra.

Este é o mais antigo artigo para escritório, e que até hoje permanece. Alguns carimbos resistem ao tempo e a modernidade estética por mais de 100 anos sem modificações, como é o caso dos carimbos de madeira  e borracha, subproduto surgido a partir da invenção do processo de vulcanização em 1844 por Charles Goodyear. Atualmente os carimbos de madeira têm sido parcialmente substituídos pelos carimbos de plástico auto-entintados que possuem almofada embutida.

No Brasil a transformação mais profunda no setor iniciou-se em meados de 1994 com a chegada das primeiras máquinas de confecção de carimbos por fotoexposição e a chegada dos primeiros carimbos auto-entintados.

Este novo processo feito com a ajuda de computador veio substituir o processo até então utilizado pelas carimbarias que fabricavam seus carimbos através de composição tipográfica. Neste processo, era criado o molde dos tipos em gesso ou baquelite para só então ser vulcanizado. Um processo especializado, trabalhoso e demorado.

Além do processo em fotopolímero, o mercado dispõem também do sistema  flash  para fabricação de carimbos pré-entintados (que recebe tinta diretamente na borracha, dispensando o uso de almofada) sem relevo, bem como o processo de fabricação utilizando laser CO2, porém pouco usado devido o alto custo do equipamento.

Sobre o setor, existem poucas estatísticas ou números precisos, estima-se que no Brasil existam aproximadamente 10.000 carimbarias. Neste número, encontramos uma parcela expressiva de empresas com mais de uma atividade agregada, como chaveiros, papelarias, copiadoras e gráficas.